quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Na fábrica de sonhos...

Era um dia comum sem promessas ou expectativas. A convite do seu amigo e dono da fábrica de sonhos, limpou os pés e entrou naquele lugar que outrora o acolhera a trabalho, a fim de tomar um café. Alguns clientes circulavam entre as várias salas do recinto e, apesar de fazer os possíveis por manter-se discreto para não perturbar as criações em curso, eles apresentavam-se e cumprimentavam-no à medida que passavam. Naquele lugar era assim, ninguém era indiferente a ninguém.
Mas num momento tudo parou, quando se abriu a porta da sala a partir da qual todos os sonhos eram controlados. O seu olhar foi invadido pelo sorriso mais simples e gratuito, adorno daqueles sinceros olhos escuros como sementes de cacau que, ainda assim, emanavam luz. Luz pura! Como se fossem dois astros camuflados a todos os olhos menos aos seus. Como por magia, aquela visão esbatera quase por completo a linha que separava sonho e realidade...

1 comentário:

Anónimo disse...

Comentários? lindo meu "pequeno" grande filho! Continua eu delicio-me. Beijinho